domingo, 7 de março de 2010

DESFILE DAS ESCOLAS DE SAMBA: UMA MARCHA FASCISTA?



Na nossa cruzada incansável de subverter a ordem e contrariar aquelas três apologistas do samba no outro blog, venho mostrar algo bastante curioso (pelo menos pra mim...) sobre a origem do samba tal qual o conhecemos hoje. Ao passar por uma livraria em Porto Velho, me deparei com um livro chamado Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil de Leandro Narloch. Vocês devem encontrar nas livrarias por aí. No livro, ele se dedica a colocar em cheque diversas crenças e “verdades” da nossa história. Ainda não o li todo, mas o folheando rapidamente, ele afirma que Zumbi tinha escravos, que feijoada na verdade é uma comida européia e não de escravos, que Santos Dumont não inventou o avião e nem o relógio de pulso, entre outras histórias. Mas a que me chamou atenção de cara é no capítulo que ele tenta provar a influência fascista no samba brasileiro. Interessantíssimo!

Como todos sabem o carnaval desde tempos remotos é o momento da subversão. Uma espécie de alforria da humanidade. E por ser um traço cultural em diversas culturas, naturalmente que muitos governos (de cidade a país) o utilizam ou o tentam transformar de acordo com os seus objetivos. E a tese do autor é que, entre outros, o presidente fascista da Itália na primeira metade do século passado, Benito Mussolini, militar e metódico que era, tentou organizar a algazarra para transformar aquela festa pagã em orgulho da nação.

Então, em vez da bagunça dos foliões jogando farinha a bexigas de água uns nos outros, como era moda naquela época, os carnavalescos como num desfile militar, marchariam em linha reta, com o tempo certo para cada evolução. O desfile passaria em frente das autoridades e de julgadores que avaliariam a disciplina, a harmonia e o figurino, dando notas para a evolução de 1 a 10. As músicas teriam que ter temas edificantes e patrióticos e os instrumentos utilizados só poderiam ser os considerados da cultura nacional. Parece-lhes com algo familiar? Vamu combinar que pra virar Sapucaí só faltam umas mulatas peladas, a Luma de Oliveira e o Joãozinho Trinta... né não?

O autor afirma que foi nessa cultura e costume fascista dos anos 30, que nasceu o formato de desfiles de carnaval que conhecemos hoje. Além do que tínhamos Getulio Vargas como presidente brasileiro, admirador de Mussolini e com a mesma intenção populista de misturar a sua imagem a cultura nacional e popular. E é desde essa época que política e carnaval se misturam, onde governos já começam a financiar escolas de sambas que se prestam a falar do que eles querem. Inclusive em 1937, com o início da Ditadura do Estado Novo, foi instituído que todas as escolas de samba teriam que ter em seus enredos, temas da história do Brasil naquele ano.

Segundo Leandro, as agremiações de samba aderiram volutariamente ao samba organizado nos moldes fascistas, vejam vocês. Desde já fica como sugestão pro próximo ano para Portela do Eduardinho falar de Mussolini e seus préstimos para o Carnaval carioca. Deve dar um ziriguidum.

29 comentários:

Wanderley Elian Lima disse...

Muito interessante o texto. Vou ver se encontro esse livro aqui em BH.
Abração

Fidel disse...

Sinceramente? Eu desconfio MUITO desse tipo de livro. Cheira a um conservador/liberal/reacionário querendo procurar motivos para desuqlificar manifestações e lutas populares: "viu, só? Zumbi tinha escravos, então a luta contra a escravidão era besteira ou falsa"; "a legislação trabalhista é inspirada na carta fascista italiana, então vamos acabar com os direitos trabalhistas"; "esses pobres estão imitando manifestações fascistas, é óbvio que eles representam perigo para o 'cidadão de bem'". E por aí vai.

Não gosto disso não. Olavo de Cravalho, Diogo Mainardi, Denis Rosenfield, Demétrio Magnoli e Ali Kamel devem aplaudir esse tipo de literatura. E onde eles estão, estou do lado oposto.

tati disse...

Felipe, não entendi sua interpretação do livro. Não fica claro se você acha interssante, porque as comparações são "pitorescas", ou se se é um menosprezo, mesmo, pelo que há de "peculiar" na cultura brasileira.
Por que esse tipo de confete?
Que há um prato espanhol que pode ser comparado à nossa feijoada (pelo fato de lavar feijão, não o preto, mas o que conhecemos por 'feijão manteiga', carnes e alguns legumes) isso há, mas não significa que "a feijoada não é brasileira". O fato dos desfiles de carnaval da Sapucaí serem "organizados" e estarem submetidos a uma avaliação por notas, não significa que é uma "parada militar fascista", pelo menos, acho que os brasileiros nunca o encararam dessa forma, ainda que, nas suas palavras, Vargas o tenha feito por ser "simpatizante de Mussolini". Vargas não era um folião e o que importa é como as pessoas vivenciam esse momento. Acho que com muita festa.
Sabe, se temos tantas outras misturas culturais que, pelo visto, não estão comentadas no livro, por que só aquelas que desvalorizam a NOSSA cultura são "interessantes"? Por que não dizermos: Os indígenas que aqui vivíam não sabiam o que era corrupção, prevaricação, chantagem... tudo isso copiamos dos nossos colonizadores "mais evoluídos" EUROPEUS, na implantação de nosso império e depois de nossa república "democrática". É que isso deve ser meio ÓBVIO, não?
Quanto ao Zumbi, não vou tentar argumentar, pois não conheço realmente nada de sua história que não seja praticamante senso comum, mas desconfio dos argumentos do tal Leandro por conta dos outros dois exemplos citados por você. A possibilidadele ter dado uma interpretação torta e tendenciosa para fatos histórios deve ser bem grande.

Se polêmica era o objetivo, conseguiste, amigo! Mas continuo te AMANDO, viu?! HAHAHAHA

Aguarde as outras Meninas, iiiiixi! Quero nem ver!

Fidel disse...

Caraca!!!!!

Faço minhas as fuderosas e fodásticas análises do Vinícius-trichona-mor e da Tati.

Vou procurar na net quem é o autor desse livro...

Fidel disse...

Dito e feito: procurem na internet pelo tal Leandro Narloch: o cara é REAÇA!!!! Joga no time de Olavo de Carvalho, Demétrio Magnoli, Diogo Mainard e pústulas semelhantes.

http://afroditefro.multiply.com/journal/item/21/21

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/videos-veja-entrevista/leandro-narloch-jornalista-e-autor-do-livro-guia-politicamente-incorreto-da-historia-do-brasil/

http://www.jt.com.br/editorias/2009/12/10/var-1.94.12.20091210.10.1.xml


Acreano, por favor, deleta o post!!!!

vinicius disse...

Fala aí, acreano!! Lá vai mais uma postagem-comentário...

É claro que houve uma tentativa de apropriação e regulação do desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro por parte da ditadura Vargas nos anos 30, mas daí se afirmar que elas derivariam diretamente das marchas fascistas é uma associação no mínimo esdrúxula. O cortejo como elemento de expressão carnavalesca é algo que remonta a períodos muito anteriores ao regime de Mussolini, não havendo nenhum tipo de relação direta.

O que eu sei é mais ou menos isso aqui...

Nos anos 30 o samba era perseguido como uma atividade marginal e quando começam a surgir as primeiras agremiações (Escolas de Samba), assim como seus primeiros cortejos carnavalescos (1930), houve um aumento da repressão ao crescimento do samba por parte dos aparelhos legais da época. Para conseguirem sobreviver a perseguição, quando se organiza o primeiro desfile oficial (1935) as escolas aceitam a imposição da obrigatoriedade de enredos ligados a chamada história oficial.

O objetivo principal era “neutralizar” a exposição da indesejável raiz africana presente no samba, dando aos desfiles um ar mais “civilizado”. Para as escolas, a questão era de sobrevivência, pois ou aceitavam as regras ou deixavam de existir. É importante ressaltar que esta intervenção oficial não tinha grande importância à época, pois as escolas eram concebidas totalmente pelos seus sambistas, não havendo um peso tão grande no enredo por conta da ausência da figura do carnavalesco. O enredo era apenas uma motivação para se fazer samba. Eram essencialmente “ESCOLAS DE SAMBA”!!!! A transgressão não estava no tema apresentado, a transgressão estava na própria razão de existir das escolas. A afirmação da negritude através do samba e do delírio carnavalesco de negros, pobres e marginalizados, vivendo a fantasia carnavalesca de serem nobres por algumas mágicas horas.

O formato com enredos exclusivamente oficiais durou até o revolucionário desfile do Salgueiro de 1960, quando a entrada em cena de cenógrafos, figurinistas e artistas plásticos originários da Escola de Belas Artes (Fernando Pamplona, Arlindo Rodrigues e cia) inaugura a figura do carnavalesco, ampliando ainda mais o espectro cultural das Escolas de Samba, que passam a trabalhar temáticas afro-brasileiras e da chamada história não-oficial em seus enredos, rompendo completamente com a forma consagrada pela ditadura Vargas nos anos 30. Entre 1960 e 1971 o salgueiro leva para avenida Zumbi dos Palmares, Aleijadinho, Chico-Rei, Chica da Silva, História da Liberdade no Brasil, Dona Beija, Bahia de Todos os Deuses e Festa Para um Rei Negro. Depois do Salgueiro, todas as escolas se abriram à estas novas possibilidades temáticas, conquistando definitivamente sua autonomia...

Portanto, por mais surpreendente e curiosa que pareça ser esta afirmação, me parece sem o menor embasamento para se sustentar...

Abração Para Todos

vinicius disse...

Fala, Fidel!!

Esse angú é cheio de caroço!!

Abração da Trichona

PS: Seu comentário sobre meu comentário acabou ficando antes porque eu tive que fazer uma revisão ortográfica e acabei apagando o original...

Picaretas da Távola Redonda disse...

O meus amigos.... legal! Adorei a polêmica. Deixa eu pontuar açgumas coisas:

1- A minha intenção com este post foi colocar as argumentações do cara sobre o assunto, do qual, conhecendo um pouco de história achai bastante interessante. Boto a mão no fogo por essa teoria?Claro que não! Mas achei pitoresco e do jeito que ele coloca faz todo sentido.

2- Não acho que se a história colocada pelo autor for de fato verdadeira, denigra a histõria do samba. Diversos fatores históricos bons ou ruins influiram para as coisas serem como as vemos hoje. Não é porque o futebol era um esporte racista no inicio, que deixamos de gostar dele. Enfim, a história é cheia desses paradoxos.

3 - Vinicius, não acho que o seu conhecimento (eu sabia que tu ia dar uma aula... parabéns!) desdiz o argumetn odo autor. As chances do primeiro desfile oficial ser em 35, tem todo o jeito de ter sido, como vc disse, de acordo com a vontade de Vergas. Será que o carnaval anterior a Vargas era do jeito que começou "oficialmente" em 35? Enfim, voltemos aos livros.

4- Tati, sobre o zumbi e a feijoada eu não li ainda...se qusier que depois eu te fale...

5- Fidel, o autor não é dos mais confiáveis não. Já trabalhou na Veja e na Superinteressante amabas da Editora Abril.... preciso dizer mais nada né?

6- Se qualquer outra bizarrice aparecer aqui eu falo pra vcs...

tati disse...

Pô, para de ler esse livro! hehehe

Fidel disse...

Acho que esse tipo de gente, com esse tipo de livro, com esse tipo de posicionamento político não merece nenhuma atenção.

Blog do Paulo Ferraz disse...

Pois é, desfilar ( de andar em fila ) vale tanto para Escolas de Samba como para o 7 de Setembro e compara-la com os desfiles fascistas é uma enorme distorção das coisas, claro que lá também era desfile..

E Santos Dumont foi para a França estudar exatamente o conceito de voar, estudou, errou e acertou, só deu um passo a mais, não partiu do zero, como ninguém parte do zero para fazer algo.

vinicius disse...

Fala, Acreano!!

Os cortejos das agremiações que dariam origem às escolas ocorriam a revelia do Estado desde os anos 20, principalmente a partir de 1930. Não havia nenhuma regulamentação oficial. A partir de 1935 houve a obrigatoriedade de "enredos oficiais e nacionalistas". A delimitação de tempo se não me engano é apenas dos anos 80, por conta da televisão. Se toda argumentação do cara se baseia na delimitação de tempo e na imposição temática, é claro que o que eu argumentei se opõe à idéia do tal livro...

Abração

Patricia disse...

Querida Taty,
cheguei tarde demais...
Depois de tudo que você, Fidel e Vinicius escreveram eu só faço assinar embaixo.
Só quero tirar uma dúvida: Esse cara diz que Zumbi tinha escravos, pelo fato de liderar um grupo de negros e determinar as tarefas que cada um tinha que executar no quilombo?
Medo desse cara!!
Medo do chefe também, depois disso!:)
Felipe, resgata o período da inquisição e queima esse livro porque isso não é de Deus...

Beijos para todos!!

Picaretas da Távola Redonda disse...

O argumento dele não se limita a isso não Vini. Os cortejos como vc disse começou em 20, mas o inicio de como o conhecemos se deu em 30 com Vargas. No meu entender, ele quis relacionar o carnaval brasileiro ao carnaval italiano daquela época que, segundo ele, era organizado de acordo com as ordens do regime fascista.
Sobre a interferencia politica no carnaval, isso é inegável em qualquer época.

Mas enfim, como disse eu e o Fidel tb, a fonte é discutivel. Coloquei aqui achando que era provável e que, em nada, denigre o samba... a vida e seus paradoxos!

vinicius disse...

Mas os desfiles como nós conhecemos começam nos anos 80 e não nos anos 30. Naquela época o desfile acabava quando o povo parava... Varavam o dia e em algumas ocasiões até o início da tarde...

Fidel disse...

Cara... a fonte não é discutível não... É UM CU, UMA BOSTA, UMA MERDA do TAMANHO DO MUNDO.

Ficou claro ou quer que eu desenhe?

O cara é um calhorda que tenta desqualificar movimentos, lutas e manifestações populares. Ponto. Simples assim. Politicamente somos inimigos. Esse tipo de livro e de autor não merece destaque, propagando, nem porra nenhuma.

Picaretas da Távola Redonda disse...

Fidel, menos!

Fidel disse...

???????????????????????????????

Dani disse...

Só agora que li os comentários sobre o post curioso do Felipe. E como muito bem disseram Tadeu e Felipe em Maceió, você realmente entende muito de escolas de samba, Vini. Valeu pela aula. Mas não posso deixar de dizer que o livro, embora de fonte discutível deixe de ser curioso. Esse é só o primeiro dos posts do Chefe. Preparem-se!

Bjos!

Anônimo disse...

Chefe, escreve alguma coisa sobre o dia internacional da mulher! Mas, ó: Escreve de capacete, viu?! hahahahahahaha
Nos vemos na sexta?????????

dinha disse...

Tenho que comentar pois este ano foi a primeira vez que acompanhei um desfile de perto e achei fascinante. Não vi sombra de fascismo ali não, vi gente brilhando. Para mim o carnaval tem muito de teatro e vice versa. As pessoas podem ser outras, o país pode ser outro, o sexo pode ser visto de outra maneira, a rua cumpre outra função. E se o carnaval bebe na fonte do teatro, sua origem remonta à Grécia, não à Itália, taí o Teatro Oficina que não me deixa mentir, fazendo teatrocarnaval, teatrocorpoexposto, teatrodesfile há 50 anos.
Com relação ao autor deste livro, vi na TV ele no programa do Ronnie Von. Comentaram bastante a parte do Santos Dummond pelo fato do Ronnie Von ser piloto.
Com relação a Zumbi, foi a colocação que mais me deixou intrigada, mas parece que de fato na captura de escravos na África, os colonizadores em muito se aproveitaram dos conflitos étnicos e territoriais que já existiam ali, como ainda hoje acontece. Realmente havia mesmo antes do homem branco chegar a prática da escravidão na África negra, como havia em algumas nações ameríndias. Isto não justifica o modelo sangrento adotado pelos colonizadores europeus.
Temos muito enraizada esta maneira de resolver as coisas apagando a história, a memória "apaga o post", "queima este livro", "isto não é de Deus" (sim isto foi uma provocação!)que é a maneira européia de se "debater" uma questão.
Eu adoro samba, sou anarquista, mas acho importante que apareçam livros como este, para que as polêmicas gerem reflexões, para que a gente estude e procure todas as fontes (não apenas aquelas que concordam com nossas idéias). Opinião única sim, me parece coisa aparentada com fascismo.

Fidel disse...

Eu queria ver o que a Dinha, anarquista, teria a dizer se a CNT publicasse no seu site ou periódico um texto "interessante", "polêmico", uma outra "opinião" sobre como Franco "salvou" a Espanha do socialismo.

tati disse...

É, eu jamais mandaria queimar um livro, Dinha... No caso desse, mandar para a "biblioteca de Caras" (deve haver uma no "Castelo de Caras", não?) seria uma boa solução...
Ironia à parte, o problema é que muito se repete e pouco se debate sobre o que se lê nesse país. Isso é um problema. Não estou falando do meu amigo que escreveu o post, pois ele é, sim, uma pessoa inteligente e muito crítica, mas o senso comum não é assim. Ora, é muito mais fácil ler e dizer: "Ah! que interessante, ponto" do que debater, como você colocou... infelizmente.

Quanto ao "isso não é de Deus", você não conhece a Paty, uma Cabrocha muito arretada... Se não teria percebido a ironia do seu (dela!)comentário...

Daniela S. disse...

Pois acho que só me resta citar Drummond:

I

Esse é tempo de partido,
tempo de homens partidos.

Em vão percorremos volumes,
viajamos e nos colorimos.
A hora pressentida esmigalha-se em pó na rua.
Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos.
As leis não bastam. Os lírios não nascem
da lei. Meu nome é tumulto, e escreve-se
na pedra.

Visito os fatos, não te encontro.
Onde te ocultas, precária síntese,
penhor de meu sono, luz
dormindo acesa na varanda?
Miúdas certezas de empréstimos, nenhum beijo
sobe ao ombro para contar-me
a cidade dos homens completos.

Calo-me, espero, decifro.
As coisas talvez melhorem.
São tão fortes as coisas!
Mas eu não sou as coisas e me revolto.
Tenho palavras em mim buscando canal,
são roucas e duras,
irritadas, enérgicas,
comprimidas há tanto tempo,
perderam o sentido, apenas querem explodir.
(...)

Do poema "Nosso Tempo" do livro "A rosa do povo", esse sim um livro interessante.

Daniela S. disse...

E ainda um link do blog de um amigo meu libertário falando a respeito do nosso "querido" Demétrio Magnoli:

http://aliadod.wordpress.com/2010/03/10/estrategias-de-demetrio-magnoli/

Para gostar de ler!

Fidel disse...

Ah, o encantador purismo anarquista!! :)

Dinha, a questão é muito simples: crápulas como esse podem escrever o que quiserem, podem publicar onde quiserem. Só acho que espaços de debates críticos não devem colocar azeitona na empada de tipos como esse.

Na minha opinião, meu querido amigo acreano fez um post elogiando o livro e não uma crítica às formulações do reaça. Isso, para mim, é um erro. Por isso acho que ele deveria apagar o post e reescrevê-lo. A não ser, é claro, que ele concorde com o autor (o que eu ia achar MUITO bizarro).

Esse poema do Drummond é muito bonito.
Mas você poderia, por favor, me dizer o que você acharia da CNT publicar um elogioso artigo sobre a visão franquista da sociedade e a forma como ele salvou a Espanha do socialismo? Você acha que em nome da liberdade eles fariam isso?

Fidel disse...

Ah, o encantador purismo anarquista!! :)

Dinha, a questão é muito simples: crápulas como esse podem escrever o que quiserem, podem publicar onde quiserem. Só acho que espaços de debates críticos não devem colocar azeitona na empada de tipos como esse.

Na minha opinião, meu querido amigo acreano fez um post elogiando o livro e não uma crítica às formulações do reaça. Isso, para mim, é um erro. Por isso acho que ele deveria apagar o post e reescrevê-lo. A não ser, é claro, que ele concorde com o autor (o que eu ia achar MUITO bizarro).

Esse poema do Drummond é muito bonito.
Mas você poderia, por favor, me dizer o que você acharia da CNT publicar um elogioso artigo sobre a visão franquista da sociedade e a forma como ele salvou a Espanha do socialismo? Você acha que em nome da liberdade eles fariam isso?

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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