Esta é uma comunidade formada por enganadores e trapaceiros, reunidos ao redor de uma mesa, real ou virtual, de forma circular, expandindo o poder e a glória por todo o mundo através de análises sobre todo e qualquer assunto que possa efetivamente modificar o rumo da história do universo. Mas como só tem picareta, esta mesa é uma força em prol da desarmonia e da intolerância. Um veneno a favor da inveja e da ambição, onde a ânsia de supremacia e poder de cada membro acontecerá por cada tópico
Há pouco conheci a música Grândola Vila Morena através de um amigo de trabalho. Ao tocá-la no violão, ele contava que ela havia sido tocada na Revolução dos Cravos em Portugal em 1974, dando inicio ao levante do MFA (Movimento das Forcas Armadas) que depôs o regime salazarista depois de 41 anos de ditadura.
Além da música ser muito boa, a história dela me deixou muito curioso e fui atrás de saber mais. Descobri que a canção foi composta e cantada pelo cantor português Zeca Afonso em 1971, sendo logo censurada pelo governo ditatorial, que a relacionou com o comunismo. Ela, às zero horas e vinte minutos do dia 25 de Abril de 1974, foi transmitida na Rádio Renascença como o segundo sinal do inicio da Revolução.
O primeiro sinal foi a música “E depois do adeus” cantada por Paulo de Carvalho, que foi tocado cerca de hora e meia antes, às 22 horas e 55 minutos do dia 24 de Abril.
Desde então, Grândola, Vila Morena ficou associada ao início da Democracia em Portugal. Sua letra refere-se à fraternidade entre as pessoas da vila de Grândola, no Alentejo
A musica foi gravada por diversos cantores no mundo todo. Aliás, existe uma gravação com a Amália Rodrigues que é belíssima. No Brasil, Nara Leão a gravou na década de 70 em um compacto simples... ficou muito bom também! Em 87, a banda de rock paulista 365 a gravou também. E foi nessa versão rockeira que a conheci.
Mas enfim meus amigos, de qualquer forma que for gravada ela é de arrepiar, ainda mais quando conhecemos sua historia, vinda de um tempo em que os lados estavam claros e as canções ainda tinham um papel de transformação da sociedade.
Não sei se vocês sabem, mas o Acre no próximo dia 31 irá votar pra presidente e para um referendo que decidirá de vez o horário da terrinha. Como sabem, dois anos atrás o Acre teve sua hora mudada pela Globo e pelo Tião Viana na caneta sem consultar ninguém.
Por questões políticas e pressão social, estabeleceu-se que teremos uma consulta popular para definir o fuso confuso acreano. E como não é sempre que se tem um referendo pra definir um fuso, vejam ai o vídeo da campanha do Voto não! Eu quero minha hora de volta e voto 77!
Ai que vontade de estar no meu Acre no domingo pra votar.....
O filme conta a história dos seringueiros na floresta amazônica a partir da vida dos moradores da Reserva Extrativista Arapixi. Desde a sua vinda do Nordeste brasileiro onde sofriam com a forte seca e a intransigente cerca dos latifúndios brasileiros. Na Amazônia esse sertanejo não encontrou uma sorte melhor. Produzindo borracha nos mais distantes lugares na grande floresta, o seringueiro, segundo palavras de Euclides da Cunha, "trabalhava para escravizar-se". A partir da lógica cruel da renda a ser paga ao patrão, o seringueiro vivia constantemente endividado sem poder se libertar. Com a decadência da economia do látex e a saída do patrão da floresta, o seringueiro ficou abandonado a própria sorte na floresta. Cada vez mais foram se transformando em pequenos agricultores e, apesar dos pesares, ainda gostam da floresta onde vivem.
O documentário foi realizado a partir de imagens capturadas por câmeras amadoras e seus vídeos fazem parte do acervo da Unidade. Ao analisarmos todo o material (mais de 10 horas de vídeo), observamos que tínhamos uma história para contar. E foi o que fizemos. Mais do que um vídeo institucional da Reserva, o vídeo é um registro desses bravos moradores da floresta que se mantêm firmes em suas terras, em busca de melhores condições de vida conciliando com a conservação da natureza. Seu título é uma referência a obra póstuma do escritor brasileiro Euclides da Cunha, Às Margens da História, que retrata em seus textos a expedição que fizeram ao longo do Rio Purus no inicio do século XX.
E atendendo o pedido da Tati, o filme agora esta legendado. Ai Tati... tai o que você queria
O documentário argentino nos mostra claramente o que estava por trás da campanha midiática que se fez com a gripe Suína, e as relações do governo George W. Bush na venda do Tamiflu.
Medo e o pânico a serviço do capital!
Ah! E não perca a oportunidade de ver o nosso excelentíssimo ex-ministro da Saúde explicando como se combate a gripe suína....que bunitinhu!
Absolutamente imperdível esse depoimento de um soldado estadunidense recém regresso da guerra. Não deixem de ver. Aproveitando o mote do Tropa de Elite II, o inimigo muita vezes te sorri e lhe passa a mão nos ombros. Foi isso que o soldado foi descobrir no Iraque!. O lucro é o objetivo e sua vida não vale nada!
(clicando no filme voce entra no site do YouTube e consegue ver o filme sem estar cortado)
Pois é pessoal, pior que estava, ficou. Ao contrário do que dizia o bordão do Tiririca, piorou muito e não foi por causa do palhaço campeão de votos. Como tudo isso aqui é uma enorme Sucupira, veio o segundo turno pra nos colocar no nosso devido lugar na evolução política e nos situar devidamente no país em que vivemos: ainda na Idade Média.
Com dois políticos com uma proposta de governo muito similar, ou pelo menos da garganta pra fora (ou alguém é contra mais educação, mais saúde, mais infra-estrutura, bla, bla ,bla?), surge o assunto que irá definir a eleição pra Presidente em 2010: o preconceito e a caça as bruxas conservadora do “neo-religiosismo”, que afunda o pais na discriminação social, de raça, cor, opção sexual entre outros temas que nos fazem reviver os tempos áureos da Inquisição em pleno Segundo Turno eleitoral.
E um desses aspectos é o tema do aborto. Pois é, não se iludam, Serra e Dilma têm a mesma posição sobre o assunto, ou seja: vamos discutir o assunto. Mas como, pasmem, 80% da votação da Marina foram de evangélicos (“onda verde” é o escambau) e a cada dia mais gente vem “encontrando Deus” (esse Deus aí já perdi e nem quero achar!), vimos ressurgir um discurso raivoso, preconceituoso, terrorista que faz Dilma e Serra caírem na cilada fundamentalista e irem a TV pra mostrar quem é mais contra o aborto do que o outro.
Pra ilustrar um pouco o estado das coisas no país hoje, abaixo há uma homilia de um tal padre José Augusto da Canção Nova absolutamente absurda, carregada de rancor, preconceito, raiva, terrorismo, medo... em nome de Deus, é claro!
Ai você imagina aonde a gente chegou: agora pra gente atacar o Serra, vamos ter que dizer que ele aprovou as principais ações pró-aborto no país, como se isso fosse necessariamente ruim. Meu Deus, sai daqui que o Senhor ta atrapalhando!
Os aiatolás do Irã devem estar morrendo de inveja de como o Brasil esta conseguindo implantar, em pleno mundo ocidental, o fundamentalismo religioso tão caro a eles.
Pessoas, a fala que faço questão de colocar acima é da escritora nigeriana Chimamanda Adichie. Apesar de ser um pouco longa (18 min), faz muito bem ser vista por todos nós que de alguma forma lutamos contra as histórias únicas que nos são contadas e muitas vezes pouco refletidas, criando estereótipos que só nos turvam a vista e pouco explicam. Belíssimo depoimento vindo do nosso continente mais estereotipado.
"A única história cria o estereótipo. O problema do estereótipos não é que eles sejam mentira, mas sim que são incompletos".
conexão Rio Branco/AC - Rio de Janeiro, América do Sul, Brazil
Somos quatro amigos de faculdade: José Tadeu Beirão, Vinicius Borges, Glauco Bruce e Felipe Mendonça que, hoje, já formados em Geografia (é meu amigo, isso existe!), resolvemos nos encontrar nesse espaço para falarmos sobre literatura, cinema, futebol, cotidiano, música, política e demais assuntos que o dia-a-dia nos acomete.
Entrem e fiquem a vontade.